Memória Cinematográfica

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À Procura da Felicidade

tatianna 2 fevereiro 2007

Embora o filme “À Procura da Felicidade” (“The Pursuit of Happyness”), estréia desta sexta-feira, dia 2 de fevereiro, tenha o ator Will Smith no papel principal, não vá ao cinema imaginando que se trata de uma comédia pastelão ou boba, como ele costuma viver no cinema.

O astro dos filmes “Hitch – Conselheiro Amoroso” e “MIB – Homens de Preto” agora vive Chris Gardner, um pai de família fracassado, que precisa vender scanners destinados aos médicos para pagar suas contas, como o aluguel de onde mora com a esposa Linda (Thandie Newton) e o filho Christopher, vivido por seu filho de verdade, Jaden Christopher Syre Smith, que encara o seu primeiro papel no cinema.

O longa-metragem, dirigido por Gabriele Muccino, tem a produção assinada, entre outros, também por Will Smith, que tem se mostrado um profissional versátil, já que ele também gravou discos no passado. Ele, aliás, concorre a uma indicação ao Oscar como Melhor Ator.

Na história, Linda, cansada de sustentar a família, deixa sua casa e segue para o outro lado do país. Agora, Chris terá que sustentar sozinho o filho. Para isso ele conta com sua inteligência e esforço, que serão essenciais para conquistar o emprego em uma grande e importante corretora de títulos e valores, mesmo que no começo seja um estágio (ou seja, sem salário). Nesta época, ele vai enfrentar dificuldades, como ser despejado do apartamento onde vive e terá que dormir em albergue, em banheiro público, em ônibus.

Dividido em diversas partes, o longa é contado em primeira pessoa quando ele fala sobre as suas fases, como a em que ele é feito de idiota, a fase da correria, da felicidade. Não dá para imaginar, porém, a quantidade de vezes que ele recebeu um fora ou foi feito de tolo em suas andanças. Mas, apesar dos problemas enfrentados por seu personagem, é o amor que ele tem pelo filho que o faz correr atrás de outras oportunidades, sem desistir da luta. Essas partes talvez cansem um pouco o espectador, mas no final se justifica.

Repare também que, como o filme situa-se nos anos 1980, o cubo mágico, aquele brinquedo em que é necessário acertar as cores de cada lado do quadrado, é um dos destaques nostálgicos que são apresentados na narrativa, com a desculpa de mostrar o lado esperto de Chris.

Em uma passagem, Chris fala sobre a inspiração do nome do filme, quando cita Thomas Jefferson e a declaração de independência dos Estados Unidos, época que todos tinham direito à vida, à liberdade e à procura da felicidade. Boa inspiração!

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