Memória Cinematográfica

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Em Paris

Sob o ponto de vista do estudante e arrasa-corações Jonathan (Louis Garrel), “Em Paris” (“Dans Paris”), longa-metragem que estréia somente no dia 28 de dezembro nos cinemas, conta a história da separação de Paul (Romain Duris), seu irmão mais velho. Isso porque o rapaz retorna à casa do pai e, portanto, a Paris. Deprimido e desolado pelo amor perdido e sem se conformar com a morte da irmã na infância, Paul passa a maior parte do tempo trancado no quarto. Então, Jonathan tem a missão de fazê-lo enxergar belezas na vida.

Com roteiro e direção de autoria de Christophe Honoré, o longa é uma produção francesa lançada em 2006, que recebeu indicação ao César, o Oscar daquele país, no início deste ano. No Brasil, o filme já passou pelas telas, quando participou da 31ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo em outubro.

O pai dos rapazes, vivido pelo ator francês Guy Marchand, cuida dos filhos e fala mal da mãe, que os abandonou para se casar novamente. Como demonstração de carinho, cozinha o jantar da família.

Os diálogos bem-construídos propõem narrações em off por parte de Louis Garrel, ao mesmo tempo em que ele olha diretamente para a câmera e diz ao espectador o que pensa, envolvendo o público na trama.

As seqüências externas, que mostram a cidade, dão conta de apresentar um pouco da capital francesa e fazer com que os saudosistas sintam faltam da cidade. Bem à moda francesa, o longa é intimista, cheio de detalhes e aproxima o espectador da narrativa. A história, que versa sobre a separação, traz cenas tocantes, capazes de emocionar.

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