Memória Cinematográfica

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Maratona Lost

Eu já escrevi aqui que não tenho muita paciência para assistir à televisão, principalmente seriados. A escravidão por conta de “Friends” ficou lá atrás, junto com a décima temporada. Hoje em dia eu ainda assisto a algum episódio quando estou zapeando ou em DVD.

Mas agora, pra mim, a febre é “Lost”. Vi a primeira temporada porque todo mundo me enchia o saco dizendo que eu “tinha” que ver a segunda. Mas não foi nenhum sacrifício, já que foi tudo em DVD, então era só eu escolher a hora e, voilà: Jack e sua turma estavam na TV.

No início do ano passado, quando entrevistei Rodrigo Santoro por conta do lançamento de “300”, ele comentou com outros jornalistas que estavam na mesma round table que eu sobre seu personagem na terceira temporada do seriado norte-americano. Embora eu soubesse que ele fazia parte do elenco, não tinha a mínima idéia sobre o que ele estava fazendo lá, juntamente com os sobreviventes do vôo 815 do Oceanic.

Confesso que tentei não dar importância a nenhum capítulo durante todo o tempo em que a terceira temporada esteve no ar na TV a cabo no Brasil. Tentei, mas não por muito tempo.

Isso porque fui “obrigada” a ver toda a terceira temporada (em DVD, é verdade) correndo, para saber (e entender) sobre as malditas descobertas que meu namorado estava fazendo enquanto assistia à quarta temporada. Ô inferno.

Um dia, ele chegou pra mim e falou assim:

– Tenho que fazer uma revelação.

Gelei. Não sabia o que vinha pela frente. Só olhei com aquela cara de “pode falar, estou te ouvindo e prometo ser compreensiva”.

– Tem um personagem…

Opa, pára tudo. É que de uma hora pra outra ele soltou esta frase e eu achei que ele estava falando de mim, da gente, de algum conhecido, sei lá. Mas na verdade, ele devia estar pensando sobre o capítulo que havia visto e misturou ficção com vida real e trouxe, para a nossa conversa, o que estava acontecendo na ilha do Pacífico. Socorro!

Então, curiosa do jeito que eu sou, tive de correr contra o tempo, muitas vezes assistir a dois episódios por dia, para alcançá-lo. E adivinha o que aconteceu? Paramos no oitavo capítulo porque os demais ainda não foram finalizados por conta da greve dos roteiristas. Oh céus. E agora?

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