Memória Cinematográfica

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Argo

Estreia 8 novembro 2012

As primeiras imagens de “Argo”, longa-metragem que estreia nesta sexta-feira, 9, mostram que a história que veremos a seguir é baseada em fatos reais. Muitos vão se lembrar do que aconteceu na ocasião, em 4 de novembro de 1979, mas ninguém é obrigado. Afinal de contas, o filme está ali para apresentar os fatos de uma operação secreta, que ficou conhecida pelo nome de um projeto de filme de ficção científica.

Durante a revolução iraniana, militantes surpreenderam a embaixada dos Estados Unidos em Teerã, fazendo 52 reféns americanos. Seis deles, porém, conseguiram escapar e se esconderam na casa do embaixador canadense, Ken Taylor.

O filme, dirigido por Ben Affleck (que também atua na fita), vai mostrar justamente como esses norte-americanos conseguiram voltar para o seu país. O procedimento, aliás, ficou guardado durante muitos anos e só liberado em 1997, quando deixou de ser confidencial por um decreto do então presidente Bill Clinton.

A fita traz cenas originais da época, além de fazer, a certa altura, comparação com personagens e os espiões que fizeram a história, lado a lado. Vale ressaltar que a direção de arte e o figurino contribuem enormemente para o sucesso.

Além de atuar e dirigir, Ben Affleck (“Atração Perigosa”) é também produtor do longa, ao lado de George Clooney. Affleck é o responsável pela “exfiltração” da CIA. É seu personagem quem vai fazer, de qualquer jeito, que o plano, digamos, cinematográfico, dê certo.

Há duas passagens nas quais são inseridos suspenses de dar dor no estômago de qualquer espectador. O primeiro é quando a CIA decide abortar a operação, mas confirma em cima da hora e o “ok” é dado no último segundo. E ainda quando o avião vai decolar. O suspense aqui é desnecessário, embora apimente o problema.

“Argo” é uma dessas histórias que merecem ser contadas. E quando é realmente bem contada, merece aplausos.

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