Memória Cinematográfica

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Rush – No Limite da Emoção

Estreia GQ 13 setembro 2013

“Rush – No Limite da Emoção” (“Rush”) trata sobre dois competidores da Fórmula 1 nos anos 1970. De um lado, o fanfarrão e playboy inglês James Hunt (Chris Hemsworth, de “Os Vingadores“); do outro, o calculista certinho austríaco Niki Lauda (Daniel Brühl, de “Bastardos Inglórios“).

No filme, dirigido por Ron Howard (“O Código Da Vinci”) e escrito por Peter Morgan (“A Rainha“), o espectador conhece a trajetória de ambos, que começaram na Fórmula 3, e mais tarde foram contratados pela McLaren e Ferrari, respectivamente, a fim de disputarem na categoria mais festejada do automobilismo. Enquanto Hunt gostava de pilotar para estar perto da morte e “enganá-la” a cada circuito, além de estar sempre acompanhado de mulheres, bebidas e drogas (parte pouco explorada pelo filme, aliás), Lauda deixou de lado as empresas da família para se dedicar ao esporte e ganhar dinheiro, ser notícia do jornal. Para isso, contava com a habilidade de conhecer bem como o carro funcionava e poder ajudar os mecânicos a ajustar o motor e melhorar o desempenho nas pistas.

Na tela, a ênfase maior é para a temporada de 1976, quando Lauda, já campeão mundial, liderava o campeonato, mas, depois de sofrer um acidente em Nurburgring e ter parte de seu corpo queimado, foi afastado das pistas, dando espaço para Hunt se aproximar no total de pontos. Howard mistura cenas de intimidade dos pilotos com as de ação, nas pistas de corrida, carros da época, relação que os dois pilotos tinham com os demais oponentes, mas sem focar demais na rivalidade das montadoras.

Em um momento no qual os brasileiros estão próximos de perder o último piloto na Fórmula 1, talvez seja o momento ideal de as pessoas conhecerem quando as regras eram mais frouxas, os carros não eram tão potentes e a paixão pelo esporte e pela própria fama falavam mais alto.

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