Memória Cinematográfica

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Thor – O Mundo Sombrio

Foi em abril de 2011 que os fãs do personagem Thor puderam acompanhar suas aventuras no cinema. O “deus do trovão” chega a seu segundo longa-metragem, “Thor – O Mundo Sombrio”, desta vez com a direção de Alan Taylor. O realizador, especializado em séries de TV, dirigiu, por exemplo, episódios de “Mad Men”, “Boarwalk Empire”, entre outras.

Agora, Thor (Chris Hemsworth), o poderoso vingador, luta para salvar a Terra e os Nove Reinos de um inimigo sombrio que destrói o próprio universo.

A história aparece na sequência de acontecimentos de “Os Vingadores“. No seu caminho está uma antiga raça liderada pelo vingativo Malekith, que retorna para levar o universo de volta às trevas. Mas Thor também precisa resolver problemas pessoais que ficaram pendentes em sua última passagem na Terra, que envolve a cientista Jane Foster (Natalie Portman).

As novas aventuras do super-herói da Marvel se passam muito mais em Asgard, do que na Terra. Só aí, o espectador ganha um filme que reconstrói um planeta e investe no poder da imaginação. Novamente, Thor vai se confrontar com seu irmão Loki (Tom Hiddleston), mas tira dele experiências inesperadas.

O senso de humor presente nas produções da Marvel também tem vez aqui. E ele está presente no momento certo – embora em algumas situações não exista a menor graça. De qualquer maneira, o humor é um jeito eficiente de quebrar o clima e contextualizar os deuses e os mortais em um mesmo diálogo. Exemplo nítido é quando Thor cai dentro de uma estação de metrô, em Londres, e sobe no vagão. A mortal, para chamar a sua atenção, finge que cai…

A fita dá maior destaque para a mocinha, vivida por Natalie Portman. Desta vez, porém ela viaja e vai conhecer o mundo de Thor. O longa abusa da tecnologia para reproduzir um mundo desconhecido e a versão 3D é relevante. A diversão, nesse caso, é garantida.

Thor é mais corpo que mente, se movimenta mais rápido do que pensa, e o filme mostra muito isso, ou seja, mais batalhas que expressões verbais. Thor – O Mundo Sombrio é também um drama de conflitos familiares, como as personagens criadas por Shakespeare, em Henrique V e Hamlet.

Além de Natalie Portman e Anthony Hopkins, no papel do rei, a produção conta com René Russo, como a doce rainha.

Thor – O Mundo Sombrio é mais divertido do que o primeiro longa e prova que a Marvel tem ainda muitas histórias boas pra contar. Como abusa da tecnologia para reproduzir um mundo desconhecido, a versão 3D é relevante.

Em tempo: como nos outros filmes da Marvel, não saia da sala de projeção antes de terminarem todos (TODOS) os créditos! Divirta-se.

Leia o texto completo no site da GQ.

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