Memória Cinematográfica

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As Tartarugas Ninja

3D Blockbuster Estreia GQ 13 agosto 2014

Sucesso nos anos 1980, “As Tartarugas Ninja” (“Teenage Mutant Ninja Turtles”) chegam aos cinemas na quinta, 14, para mostrar ainda mais aventuras pelas ruas de Nova York. Leonardo, Michelangelo, Raphael e Donatello saem do bueiro para salvar os cidadãos que estejam em apuros e se tornam os vigilantes mascarados.

O longa-metragem, dirigido por Jonathan Liebesman (“Fúria de Titãs”), tem a missão de recontar como tudo começou, de onde essas tartarugas mutantes com mais de 1,80 m de altura surgiram, e como elas vão agir para salvar a Big Apple das mãos do Destruidor.

A repórter April O’Neil (a sexy Megan Fox, com seus lábios inconfundíveis) está atrás de uma história que vai colocá-la no noticiário de maior importância, ao invés de fazer reportagens sobre saúde e estilo de vida, e descobre seres gigantes que ajudam as pessoas nas ruas da cidade. Ao tentar vender a matéria para a editora, Bernadette Thompson (Whoopi Goldberg), April é motivo de chacota por achar que existem super-heróis. Ela é demitida, mas não desiste. Na rua, conta com a ajuda do repórter cinematográfico Vernon (Will Arnett).

Os personagens, cujos nomes foram inspirados em pintores da Renascença, têm características bem definidas. Leonardo é tranquilo e calmo, que leva a sério a responsabilidade de ser o irmão mais velho. Raphael é o bad-boy rebelde, conhecido por suas fortes opiniões. Michelangelo é o caçula, espontâneo e irresistivelmente amante da diversão. É também chamado de “Mikey” e fala gíria de surfista enquanto se delicia com pedaços de pizza. Donatello é o cérebro tecnológico do quarteto. Ele é a Tartaruga mais alta, com 2,03 m de altura. Já mestre Splinter é o sábio roedor que se tornou sensei e é o pai adotivo das Tartarugas.

Com Nova York como pano de fundo, as lutas entre o bem e o mal compõem a maior parte do filme. O longa cita outros super-heróis, como X-Men e Batman, e lembra do jedi, de “Star Wars”. As piadas são o melhor do filme, que pode ser visto também em 3D, em cenas que fazem sentido e incrementam o espetáculo.

Os atores interagem com as tartarugas, em imagens conseguidas a partir de tecnologia de computador. Para trazer os personagens ainda mais para a realidade, o elenco vestiu roupas para captura de movimentos, chamadas de “mo-cap suits” , que permitem movimentos mais naturais. Os atores precisaram se adaptar e o resultado na tela é compensador. As imagens são realistas e convencem o espectador. E o diverte, na medida em que os diálogos são engraçados e provocativos.

Em 2007, a animação “As Tartarugas Ninja – O Retorno” trouxe de volta ao cinema os personagens que fizeram sucesso na televisão e nos quadrinhos criados por Peter Laird e Kevin Eastman. Assim como o outro, este lançamento é uma boa oportunidade de os jovens de hoje, que eram crianças nos anos 1980, reviverem um pouco da emoção de ver as tartarugas em ação.

No filme, 400 animadores são responsáveis pelos efeitos especiais e a direção de fotografia é do brasileiro Lula Carvalho, que já trabalhou em “Cidade de Deus”, “Abril Despedaçado”, “Carandiru” “Tropa de Elite” “Robocop” e outros.

Em tempo: a sequência do filme já tem data marcada para 3 de junho de 2016. No fim de semana de estreia, o filme arrecadou US$ 93,7 milhões, sendo US$ 65 milhões nos Estados Unidos.

Texto originalmente publicado na GQ.

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