Memória Cinematográfica

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Procurando Dory

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Ultimamente o cinema não está sendo a minha prioridade e, infelizmente, perdi “Procurando Dory” no cinema este ano. Domingo, 6, tive o prazer de assistir à animação da Disney/Pixar no Now, da Net, em caráter de pré-estreia.

A recriação do fundo do mar, o movimento dos peixes, os diálogos engraçados e a emoção estão todos no longa-metragem dirigido por Andrew Stanton, o mesmo de “Procurando Nemo” e “Wall-E”. O que eu senti falta, na verdade, foi da novidade.

Quando “Nemo” chegou aos cinemas, em 2003, tudo era novidade: o gênero (animação), a criação, o quão real eram os peixes. Mérito de Stanton e, claro, de John Lasseter, o diretor-executivo da Pixar na época.

Na ocasião, o estúdio sugeriu que todos os artistas envolvidos com o desenho literalmente mergulhassem no oceano, com o objetivo de trazer o realismo. E o resultado está na tela das duas produções.

As animações da Pixar sempre levam a moral da história adiante e fazem questão de trazer a emoção porque é a história, sobretudo, que deve prevalecer –e não apenas a técnica, o design etc.

Em “Procurando Dory”, o início é com o peixinho azul que “sofre de perda de memória recente”. Dory ainda é um bebê e se perde dos pais. Corta.

Dory já é um peixe adulto, que vive nos recifes de coral ao lado de Nemo e seu pai, Marlin. De repente, ela, mesmo tendo perda de memória recente, se lembra de que tem uma família e que seus pais podem estar à sua procura.

 

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Aos poucos, ela vai recordando alguns nomes e, com a ajuda dos dois peixes palhaço, eles vão para o Instituto da Vida Marinha (IVM), na Califórnia, um centro de reabilitação e aquário.

Tal como aconteceu no primeiro filme, os três vão viver verdadeiras aventuras, fazer amizades, passar perigo e emocionar o espectador. Um dos amigos é o polvo Hank, que vai usar todos os seus tentáculos para ajudar Dory a reencontrar seus pais, além de Destiny, um tubarão baleia míope.

“Procurando Dory” não tem a mesma magia do inesperado que teve Procurando Nemo”, vencedor do Oscar de 2003 de melhor longa de animação, mas traz emoção e mostra, mais uma vez, por que a Pixar é um dos estúdios de animação que fazem bem-feito.

Em tempo: no fim de semana de estreia no cinema, “Procurando Dory” esteve em 1.100 salas no país e levou cerca de 1,48 milhões de espectadores de todas as idades com uma arrecadação de R$ 24,2 milhões. Com esse resultado, o longa se torna a maior estreia de uma animação no país.

 

https://www.youtube.com/watch?v=FTuDqFIcTJE&feature=youtu.be

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