Memória Cinematográfica

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Mulher-Maravilha

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Em um momento no qual o feminismo está em alta, a Warner lança o longa-metragem “Mulher-Maravilha” (“Wonder Woman”), baseado nos quadrinhos da DC Comics, mesmo responsável pela criação de personagens como Super-Homem e Batman.

Bom, se Batman, principalmente na versão “O Cavaleiro das Trevas”, é um dos melhores filmes de super-heróis, o mesmo não pode ser dito de “O Homem de Aço” ou até mesmo do encontro entre os dois personagens (“Batman vs Superman: A Origem da Justiça”).

Quando se fala em criação, efeitos especiais e espetáculo, os personagens criados pela Marvel que viraram filme são simplesmente muito melhores. Basta assistir aos filmes da franquia “Homem de Ferro”, “Thor”, “Os Vingadores”.

Mas como tudo pode ser melhorado, “Mulher-Maravilha” chegou justamente para quebrar a sequência de filmes ruins. Dirigido por Patty Jenkins (que ultimamente estava fazendo séries de TV), o longa chega aos cinemas em um momento em que as mulheres estão lutando por seu empoderamento. Na tela, Gal Gadot (no papel de Diana) consegue mostrar todo esse fervor e faz com que cada uma de nós, na plateia, torça em cada cena.

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A trama começa do início, quando ela ainda era Diana, princesa das amazonas. Vivia em um local chamado Temiscira e lá era treinada, por sua tia (Robin Wright, de “House of Cards”) para ser uma guerreira perfeita e invencível.

Depois que um avião cai perto da ilha, Diana deixa seu lugar ao lado do piloto Steve (Chris Pine, de “Star Trek”) e ambos seguem para Londres lutar com homens.

O período de ambientação não está muito claro ao espectador, se a Primeira (1914-1918) ou a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). E quando a guerra chega ao fim, o salto para a era da tecnologia deveria ser longo, mas não é o que se vê na tela.

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O bom humor do roteiro, escrito por Allan Heinberg a partir de história de Zack Snyder (de “300” e “Homem de Ferro”), é um dos pontos altos da produção. A descoberta e os comentários de Diana no que diz respeito aos homens são hilários, principalmente porque ela vivia apenas com mulheres, fora esculpida em barro por Hipólita e veio à vida por um sopro de Zeus, o deus dos deuses gregos.

Há efeitos especiais em praticamente todas as cenas, o que é natural em longas de super-heróis. E o som não cessa. A música, bastante harmônica, é um presente, mas as explosões são fortes! Visto em Imax e em 3D, o filme ganha ainda mais corpo, de maneira que o espectador começa a fazer parte do filme. Talvez seja dispensável, mas a sessão realizada para a imprensa foi desta maneira. E eu curti.

**

PS: assisti ao filme grávida de oito meses. E, em uma das explosões na tela, minha filha chutou. Acho que o som alto a assustou…

 

 

 

 

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